O Google Earth Pro (GE), que agora é de uso gratuito, pode ler arquivos shape (*.SHP) da ESRI — os conhecidos shapefiles dos geógrafos. A ESRI é uma das maiores produtoras de softwares e dados geográficos do mundo. Foi uma das pioneiras em sistemas geográficos digitais. Assim, seu formato de arquivo shape se transformou no formato padrão de facto de dados geoespaciais.
O formato ESRI shapefile já está sendo superado por um formato mais moderno — os shapefiles usam o formato do banco de dados dBASE, ainda, aplicativo dos anos 1980. Isto causa inúmeros problemas de letras acentuadas e caracteres especiais. Hoje em dia, todo texto precisa ser codificado como UTF-8, que é o padrão de caracteres que mais respeita as múltiplas culturas mundiais.
Voltando aos mapas. Apesar de antigo, o shapefile é importante porque há muita informação geográfica neste formato. E ele é aceito por todos os programas geoespaciais, como o software livre QGIS.
No Google Earth, por exemplo, posso importar os mapas de todos os 5570 municípios brasileiros que o IBGE coloca à disposição em seu FTP, e depois gravar como KML — o formato nativo do GE.
Ao abrir o menu “Arquivos > Importar” e escolher o principal arquivo (*.SHP) de um pacote shapefile, o GE deu um aviso de que eu iria importar mais que 2500 recursos (são 5570 municípios), e que isto poderia ter um impacto negativo no desempenho do PC. De fato, ele ficou “de joelhos”, demorando para fazer as coisas, mas depois de vários segundos tudo estava feito.
Depois desta pergunta, ele perguntou se eu queria usar um estilo existente ou criar um novo. Ao selecionar “novo estilo”, o GE apresentou um diálogo para especificar alguns parâmetros da conversão.
O principal ajuste é especificar o campo que será o título do placemark no Google Earth. O GE apresenta um menu drop-down com os campos da base de dados shapefile. Também se pode especificar a cor dos elementos. No caso, eu escolhi cor aleatória. Finalmente, eu pude até mesmo gravar o estilo, para reuso futuro.
Mesmo que o GE tenha fôlego e memória para carregar 5570 objetos, é melhor usar os outros dois métodos que o programa sugere na importação: carregar só uma amostra — os primeiros 2500 objetos — ou carregar todos apenas da área visível. Ou baixar os dados do IBGE por estado ou por região.
Colheita de soja. Foto: Wenderson Araujo/Trilux Fotógrafos de mídias rurais já perderam a conta das…
João Batista MezzomoAuditor fiscal O que está por trás de tudo o que está acontecendo…
A.k.a. "SexyCyborg". A mulher do século 21. Naomi Wu testa seu iluminador de implantes na…
A principal ferramenta do jornalista de dados é a planilha, tipo LibreOffice Calc, M.S. Excel…
Rita Almeida, 9 de março de 2019 Psicóloga Rita Almeida: não delirantes, mas deliroides. Não…
Rafael Azzi5 de outubro de 2018 Você se pergunta como um candidato com tão poucas…
View Comments