A morte do Second Life e a educação

Depois de ser tão badalado a ponto de ganhar colunas em jornal (Zero Hora, Porto Alegre, Brasil), o Second Life está morrendo. Uma verdadeira bolha imobiliária digital. Cada vez menos gente acessa os servidores da Linden pelo simples fato de que não há quase anda para se fazer lá. Muito se discutiu sobre o uso de SL no ensino-aprendizado. Exercito alguns pensamentos sobre o papel deste ambiente nesta área.

Faço uma comparação entre ambientes tri-dimensionais (melhor seria dizer “ambientes de perspectiva animada“, já que 3D envolve estereoscopia. Apenas World Wind tem visão 3D).

O Second Life é um ambiente que mostra um mundo “de mentira”, inventado. Neste aspecto, se aproxima mais da literatura. O Google Earth (e outros como NASA World Wind, Celestia, Leica Titan…) apresentam um mundo “de verdade”, dados da realidade sócio-geográfica que nos cerca. Se aproximam mais do jornalismo, como “retrato da realidade”.

A grande pergunta é: o que a representação em perspectiva animada pode ajudar ajudar no processo de aprendizado? Em que tipos de atividade didática ela é realmente necessária?

Para aulas de arquitetura ou física, é bem possível que SL seja uma interface de valor inestimável. Já para disciplinas em que a representação em perspectiva não tem importância, vejo como um ambiente desnecessário.

Já os sistemas de informações geográficas como GE, vejo como absurdamente úteis em Geografia, História, Jornalismo, ciências naturais. Por refletirem a realidade, são sistema muito mais úteis ao aprendizado do que o Second Life. Embora não tivessem todo o hype que envolveu SL, têm destaque na imprensa e no ambiente escolar, e continuarão tendo, porque são sistemas muito mais úteis que uma segunda vida.

José Antonio Meira da Rocha

Jornalista, professor das áreas de Editoração e de Mídias Digitais na Universidade Federal de Santa Maria, campus cidade de Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil. Doutor em Design pelo Programa de Pós-Graduação em Design (PGDesign)/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brasil, 2023. Mestre em Mídias pela UNISINOS, São Leopoldo, RS, Brasil, 2003. Especialista em Informática na Educação, Unisinos, 1976.

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  • Ahahahahahahahaahha

    essa matéria é uma piada??????

    Poxa amigo, vai se atualizar um pouco por favor!!!!

    O Second Life está morrendo? Como pode falar um negócio desse de um universo simulado que CRESCEU 42% apenas no ano de 2008????? Em um cenário em que o PIB mundial cresceu cerca de 3%, acho que você errou feio ao escrever isso aí né?

    Como fala uma coisa dessas, sobre uma economia que movimentou apenas em 2008 mais de USD$500 milhões!!!!!!! É um PIB maior que muitos Estados Brasileiros e que muitos países no mundo.

    Foi com certeza o fim da especulação publicitária das agências megalomaníacas, que venderam um produto que nunca existiu. Agora falar que o Second Life morreu, é uma pretenção e tanto de sua parte.

    Você conhece o Second Life? Frequenta ele? Pois bem, eu o frequento, diariamente. Conheço não apenas um caso, mas centenas de casos de pessoas que produzem conteúdo sério, conteúdo lúdico, comercializam terrenos virtuais, etc. Somente no Brasil tenho conhecimento de pelo 10 casos de empresas e pessoas que faturam mais de 10 mil dólares por mês, apenas com o tal mundo falido eheheheheheh

    Acho que a falta de informação é o pior veneno produzido pela imprensa, quando esta tem preguiça em apurar a verdade.

    Se quiser mais informações sobre o Second Life, fale com quem entende do assunto por favor. Estou a disposição, leia meu blog, já é um bom começo.

    Abraços.

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