Através de práticas condizentes com seu histórico, a Microsoft conseguiu que a ISO considerasse os formatos OOXML (documentos do MS Office) padrão ISO. O causo todo está explicado por Fábio Emílio Costa, na sua publicação Linux.. e mais coisas (o “padrão” ainda não havia sido aceito, na data do artigo). Foi uma vergonha para a ISO. A instituição de normas internacionais está desacreditada internacionalmente pela forma como a politicagem da Microsoft influiu na decisão.
Resumindo: os documentos Microsoft continuarão sendo mal convertidos por outros programas (Koffice, AbiWord, OpenOffice, WordPerfect), e os desenvolvedores que usarem-nos poderão ter que pagar royalties, coisa impensável para normas ISO. Mas a empresa poderá vender programas para governos dizendo que são “ISO standards”.
Um exemplo do que é o formato OOXML: as datas só funcionam bem se você fizer de conta que existiu o dia 29 de fevereiro de 1900, o famoso dia de São Nunca. Isto não é um 1º de abril.
Olá, Eduardo! Valeu! Sinta-se à vontade para fazer o trackback. Sucesso no seu site.
Prezado Rocha: descobri seu blog meio que por acaso, pesquisando sobre meus infortúnios com a infame NET quando dei de cara com ele, e me identifiquei de imediato. Trabalho em Suporte Técnico na UNICAMP, e também aprendi quase tudo sozinho; minha área de atuação é basicamente desktop Windows, mas dou minhas cacetadas com Linux (já provei uns 10 ou 12 “sabores”) e em casa uso um Mackenstein Mini (2 GB de RAM, C2D 2.16 Mhz, 500 Gb de HD FW) rodando Leopard, Vista Ultimate via BootCamp e uma VM XP, e tentando entender o porque desse “culto ao Mac”. Mas isso é história pra longos debates, mais que o nosso exíguo espaço e tempo nos permitem.
Eu gostaria de saber se posso colocar seu Trackback no meu bloguinho, o Boca no Trombone. Anda meio esquecido, mas voltarei à carga hoje mesmo.
Um grande abraço, e agradeço a atenção: “keep up the good job”!
Opa! 🙂
Eu é que agradeço o “serviço público” de compilar tudo. É uma questão cheia de detalhes técnicos e jornalisticamente chata. Seu artigo dá uma organizada em tudo e esclarece aos leigos como eu. BTW, está repercutindo na publicação do Luis Nassif.
Legal saber que você é do time OpenOffice. Eu sou entusiasta desta suíte de escritório desde os tempos do OS/2.
Olá!
Queria agradecer pelo pingback… 😛
Mas na realidade não fui apenas eu que andei investigando isso. Na realidade, o artigo que você citou é um resumão de tudo o que aconteceu até aquele momento. Nele tem links, links e mais links para artigos de pessoas que realmente estiveram envolvidas nesse processo e pelo qual as pessoas poderão entender cada vez mais o que houve.