Mais matéria na revista Veja preparando o lançamento do sistema educacional da Editora Abril.
Desta vez, palavras são cuidadosamente retiradas de entrevistas para formar a estrutura da matéria: especialistas mostram os problemas; Veja, indignada, apresenta as soluções.
Um dos exemplos diz que uma aprofessora não sabia onde estava a tecla das maiúsculas. Deve ser extremamente difícil aprender onde está a maldita tecla.
No final, a lição de moral que só a Veja conhecia: professores têm que ser qualificados.
Baixe a matéria da Veja sobre computador na escola.
Cristina, tbm sou professor de informatica educativa, e acho q apesar de chocar algumas pessoas mais sensiveis a realidade é esta mesmo.
Os alunos sabem mais de informatica do que os professores. A culpa é de quem?? claro de quem não se capacita. Sou de família pobre, mas corria atrás e aprendi informática e agora sou professor de 03 instituições de nivel superior.
Agora o cúmulo mesmo é ainda ver professores que atual com alunos de nivel superior, e até mesmo em especialização, não possuirem o mínimo conhecimento da informática.
abcs virtuais
Há um grande desprezo pelo professor no Brasil…Mesmo as grandes redes não buscam professores com qualificação necessária para o ensino…
O maior exemplo é que escola contrata alunos que entram na Universidade sem nenhuma experiência…e outros casos, professores de outras áreas para lecionar disciplina que necessário se faz a licenciatura…
Por exemplo Engenheiro dando aula de Física e Matemática etc…eles não estão preparados para o ensino…a própria legislação não permite( LDB)…e agora… como ficamos…com baixo salário…baixa qualificação o ensino que se evapore…
Pois é, Cristina. Espere só até a Abril começar a oferecer “sistema de ensino com trainamento para professores”. Inclusive com aulas especiais para achar a tecla “maiúsculas”.
Infelizmente, enquanto professor no Brasil for considerado uma pessoa que “terminou onde está porque não serviu pra mais nada”, vamos continuar assistindo pessoas sem conhecimento falarem sobre a escola como conhecedores do tema.
Como professora de informática educativa sinto-me profundamente agredida com matérias deste tipo.