Original em sciplore.org
Compilado e traduzido por Marcelo Santos
Como escrever uma tese de doutoramento? Esta não é uma tarefa trivial. A literatura relacionada precisa ser encontrada, as notas precisam ser tomadas e, finalmente, a tese tem que ser elaborada e escrita, incluindo a criação da bibliografia. Existem dezenas de livros sobre como fazer um levantamento bibliográfico e como escrever uma literatura acadêmica e PhD em geral (por exemplo, [1-9]). No entanto, ferramentas de software que podem ajudar a fazer uma pesquisa bibliográfica ou escrever uma tese dificilmente são abrangidas por estes livros. É surpreendente como muitas ferramentas de software existentes facilitam o trabalho diário de um estudante de doutoramento.
Neste tutorial vamos apresentar um novo método para revisão literária acadêmica e elaboração de uma tese de doutoramento com software de mapeamento mental, leitores de PDF e gerenciadores de referências. Este tutorial concentra-se em alunos de doutoramento. No entanto, os alunos de bacharelado e mestrado podem usar os métodos aqui apresentados, assim como para planejar e escrever sua tese. O que faz este tutorial especial é o fato de que tudo – Arquivos PDF, o conteúdo dos PDFs (marcadores) e as referências são integrados com programas de mapeamento mental e processadores de texto.
Baixe o documento completo em PDF: Como escrever uma tese (bacharelado, mestradou ou doutorado).
Bom post. Também gostaria de compartilhar a minha experiência. Sou mestre em Linguística pela UnB: http://criteriorevisao.com.br/como-passar-em-provas-de-mestrado/
Obrigado pelo compartilhamento, Anderson!
Há uns tempos, publiquei no Professorices um texto sobre as grandes discrepâncias que há entre nós em relação ao doutoramento. Impressiona-me muito quando vejo que o doutoramento foi o alívio de um fardo ou ouço que o doutoramento não dá saúde a ninguém. Isto é típico das pessoas das humanidades. Nas ciências e tecnologias, o doutoramento evoluiu imenso. Cito: A minha experiência pessoal, com mais de uma dezena de orientações de doutoramentos, é na minha área, lato sensu, as ciências e tecnologias. Começo por uma banalidade: há a fase de elaboração do trabalho e a fase de escrita. Se as distingo, é porque a noção de sacrifício pode ser diferente numa fase e noutra. Tive doutorandos entusiasmados e muito dedicados ao seu trabalho que, na redacção final, tiveram dificuldades por falta de gosto pela escrita. Mesmo assim, não me lembro de nenhum ter demorado mais de três meses a escrever a tese, com o meu estímulo e correcção atempada. O que eu nunca admitiria num meu doutorando é que sentisse como sacrifício a fase de elaboração do trabalho. Obviamente que não servia para a vida futura de investigador ou professor.
Olá, Rosalinda!
Você tem razão. As Humanas complicam demais as coisas, talvez por insegurança, na tentativa de se firmar como Ciência.